- você não existe. - disse ele.
- hm? claro que existo, ué. - disse ela e voltou para o seu lugar.
- vem cá? - disse ele
- aham. - e ela não foi.
- vc tá bem? - perguntou ele preocupado.
- eu tô, e vc? - mentiu ela.
- posso ficar mais perto de vc? - pediu ele sem jeito.
- hmm, claro. - respondeu ela, se sentindo a mais sortuda de todas.
- fica comigo? - sussurrando, derrubando a cerveja.
- fico. - respondeu ela, ignorando a cerveja.
- fica mais? - perguntaram ele e a cerveja.
- então, nem curto. - respondeu ela e se arrependeu.
- ok.
- ok.
-
-
- oi? - perguntou ele com o chá verde.
- oi. - respondeu ela com o isotônico laranja.
- vc tá bem? - perguntou ele.
- não. - respondeu ela.
- dá pra perceber... - comentou ele a encarando sempre nos olhos.
- hmm. - respondeu ela devolvendo o olhar nos olhos.
- hmm. - ele.
- e vc? - ela.
- tô ok. - ele.
- tá ok. as coisas mudam, viu. - ela.
- é, mudam. - disse ele e voltou para o seu lugar.