18.6.11

ACME - American Company that Manufactures Everything.

aleatoriedade vermelhalaranjada, desenho azul, crepúsculo roxo, tang de tangerina, gente monocromática, lápis de cores, nutella na colher brilhante e o eternamente é sempre lilás até acabar.

dias amarelados sem som, noites azul-marinho meio pastoso com o toque sonoro fininho de cristal das estrelas e o sabor de hóstia que a lua tem junto com o estilo triste das músicas listradas em preto e branco tocando em repetição por 111 vezes no itunes azul. azul diferente do msn que é menos irritante que o azul do gtalk.

o humor púrpura pela manhã que fica impregnado nas roupas mais do que meu perfume barato que tem um cheiro super aawnn - só que é perfume barato, ou seja, some rápido, evapora. evapora nada, a pele come porque o gosto pra ela deve ser bom. e o verde.

o verde com cheiro ruim, amargo, mas ainda é menos pior que o verde-musgo, que é o pior, dá vontade até de fazer careta de eca mesmo. o verde fluorescente dá confusão mental. não gosto de verde.

e toda e qualquer contradição é sempre preta e vermelha, tipo White Stripes, tem o estilo do V de Vingança com o som de martelo de um tribunal que nunca fui. só que a contradição da contradição-White-Stripes-V-de-Vingança é a contradição do verde-esmeralda. ele é transparente. quase dá pra ver peixes de verdade de tão translúcido. tão lindo que dá vontade de mirar los ojos do verde-esmeralda enquanto passa uma música com o verso look into your eyes e mimimi. e depois repetir 111 músicas derivadas disso. músicas tristes, amores e balinhas de tic-tac também sempre são verde-esmeralda. contraditório seven nation army, cara.

promessas tem gosto de aveia misturada com algo líquido, tipo leite. juro. um colega meu também tem esse gosto, mas não o comi pra saber. e tem umas palavras que são pesadas, parecem a bigorna que sempre caía de volta sobre o coiote no desenho. tadinho, dava vontade de comer pão com chocolate quando assistia papaléguas. além de pesadas, essas palavras são grudentas e tem uma forma espiral, rodopiando, rodopiando na memória. elas rodopiam mais ainda quando fico bêbada pra ver se caem no esquecimento ou, no mínimo, caem pelo buraco do alargador que é sempre cinza, meu, ele não muda!

a internet azul-speedy na bateria, telefone fixo azul-cobalto na guitarra e telefone celular Azul-Marinho (é que esse é mesmo o nome dele) no baixo. ele pode ficar no teclado também, mas só se for metal, senão ia ser o Celular dos Teclados HAHAHAHAH não, pera, isso foi sem nexo, preciso voltar ao foco.

ah, falta só o gerente lá do BrokenHeartSecretClub, que se veste como se fosse um mochileiro das galáxias, só que de costas parece um jedi. e se a contradição pudesse ser um personagem de quadrinhos, ia ser dos x-men, um desses personagens secundários da 44º geração dos alunos do prof. xavier, que faria nerds e nerds pensarem: "porra, esse personagem devia ser um dos principais! que ódio!"

ou não.

ou então a nutella na colher brilhante poderia ficar pesada como uma bigorna se vomitar umas palavras sobre ela. já como diz minha mãe: "nutella é cara e sempre acaba rápido". então, as palavras-bigorna na nutella poderiam até custar caro, mas iam embora rapidinho.

boa ideia. cadê o coiote, preciso do contato da ACME pra finalizar esse plano.

enquanto isso, no BrokenHeartsSecretClub...

- é. e é uma loira.

- sério?

- não. é falsa, mas é loira.

- ah, tá. mas e aí?

- sei lá. eu não vi nada. nem disse nada. por meses. e nem ouvi nada também.

- e era pra você ouvir algo?

- não.

- então, pronto.

- eu não disse nada. é só isso.

- por que não?

- eu gosto dessa música. e de icebergs e de patins também.